A ideia de oferecer ao corpo uma alimentação mais preparada possível para lhe evitar esforços e melhor aproveita la , levou a uma diminuição dos alimentos duros, substituído os pelos brandos e, deste modo, ao abandono da mastigação.
Precisamente, porém, esta atividade mecânica do sistema de mandíbulas e de dentadura não só é necessária para a conservação de tais órgãos, como o é também para a boa função de todo o processo digestivo.
A boa mastigação de alimentos duros ( pão integral, frutas, nozes, etc. ) constitui, em primeiro lugar, uma massagem ideal das gengivas, criando a disposição para a conservação da capacidade de resistência e da elasticidade dos tecidos gengivais, evitando a piorreia ou periodontose.
E, inclusive, os próprios dentes só constituirão uma dentadura sã e útil, quando houver uma incitação natural para o seu desenvolvimento, que consiste em mastigar e morder.
Se não dermos aos dentes dos adultos o trabalho apropriado, produz se a sua queda prematura e a sua cárie.
Os dentes têm necessidade de mastigar, de preferência, alimentos frescos, naturais e vivos, isto é beterrabas, cenouras ,rabanetes, frutas, nozes e, finalmente, pão seco e duro no autentico significado da expressão. Infelizmente, é raro ver nas crianças e nos adultos uma dentadura sã e bem formada.
Por isso, temos de formular a exigência urgente de mastigar mais.
Substituição de Alimentos Naturais por Artificiais
Alimentos Equilibrados – O valor da alimentação não deve ser calculado apenas por um índice térmico ( conteúdo de calorias ).
Sabemos que a alimentação de grande conteúdo de calorias não é a mais sã, mas sim aquela que contiver, no mais alto grau. O estado natural dos alimentos e que limita, o mais possível, o consumo de alimentos animais.
Da mesma maneira que o alimento natural, por exemplo uma maçã, uma noz, uns gramas de cereal, é uma combinação harmonicamente equilibrada de matérias alimentícias, ativas e vivas, assim também deve conter a nutrição total do homem tudo o que for necessário para o organismo numa proporção harmônica.
Se se procurarem todas as quantidades suficientes e conforme a uma relação imposta pela mesma natureza, conseguir se á a sociedade e a satisfação total do apetite.
Uma alimentação defeituosa ou unilateral em qualquer sentido dificilmente produz a sensação de saciedade, porque o organismo está sujeito à lei do mínimo de Liebig.
Se houver na alimentação uma substância em quantidade insuficiente, como, por exemplo, uma vitamina ou um mineral, neste caso o organismo toma apenas a quantidade de proteínas e de gordura ( que porventura abundem na dita alimentação ), na proporção com o volume da substância insuficiente.
Não é uma alimentação rica em calorias o objetivo digno dos nossos esforços, mas sim a alimentação suficiente, harmônica e equilibrada, em que todas as substâncias necessárias se encontram na proporção mais natural possível.
É fácil compreender que o organismo, mediante alimentação mais natural e regular que se possa dar, necessita de quantidades consideráveis menores e que a alimentação equilibrada facilita uma força de conservação da saúde, cuja importância ainda não conhecemos suficientemente.
A alimentação mais próxima da Natureza cria homens tranquilos, ao passo que toda a forma de alimentação permanente unilateral dá lugar a homens inquietos, sempre esfomeados, insatisfeitos, em busca inacabável de algo indeterminável.
Informações colhidas do livro Acura e a saúde pelos alimentos – Dr. Ernest Schneider – Editora – Casa Publicadora Brasil
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